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Brasileiros contam como é viver em Copenhague, eleita cidade mais habitável do mundo em 2025

25/06/2025 10h01

A capital dinamarquesa lidera, pela primeira vez, o ranking global elaborado pela Economist Intelligence Unit. O levantamento avalia anualmente 173 cidades no mundo com base em critérios como, saúde, cultura, meio ambiente, estabilidade educação e infraestrutura. Copenhague conquistou nota máxima nesses três últimos tópicos.

Fernanda Melo Larsen, correspondente da RFI em Copenhague

A capital dinamarquesa, que tem pouco mais de 600 mil habitantes, desbancou Viena, que ficou em segundo lugar. Zurique, na Suíça, aparece na terceira posição.

A Confederação da Indústria Dinamarquesa comemorou a conquista. Segundo o diretor de Turismo, Cultura e Experiências, Lars Bertolt Winther, essa é uma notícia positiva para o país.

"O fato de Copenhague ter uma ótima reputação internacional, se comparada a outras cidades atraentes, é positivo para nossa capacidade de atrair interesse e visitantes, tanto os que vêm para morar quanto os que vêm como turistas", afirmou Lars Bertolt Winther.

Trabalho x vida pessoal

A paulistana Marina Storch trocou a vida agitada e a insegurança de São Paulo pela capital dinamarquesa há seis anos. Ela conta que veio passar um fim de semana em Copenhague, se apaixonou pela cidade e, como tinha cidadania portuguesa, decidiu ficar.

Hoje, trabalhando em uma empresa da área de saúde, Marina destaca a qualidade de vida e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

"Sinto que em poucas cidades do mundo é possível ter uma vida tão saudável. Tempo, que para mim, é meu bem mais precioso. O que mais aprendi a valorizar como riqueza é ter tempo e encaixar o trabalho na vida de uma maneira que nos permita viver bem. Que não me estressa", diz Marina Storch, gerente de vendas globais de uma empresa dinamarquesa do setor de saúde.

Cidade para crianças

Para a brasiliense Marcele Rask, que vive em Copenhague há quase dez anos, é casada com um dinamarquês e tem uma filha de dois anos e meio, a capital dinamarquesa é uma cidade feita para crianças.

Ela conta que não faltam opções de lazer em família, como museus, parques e áreas infantis. Outro ponto que Marcele destaca é a mobilidade e a sensação de segurança que a cidade proporciona no dia a dia.

"Aqui você pode caminhar, fazer suas coisas, sabe? Sair de casa com segurança enquanto ser humano mesmo, segurança enquanto mulher, por exemplo. Acho isso fascinante. Acho muito bom, porque você não anda naquele estado de alerta, tensão para fazer as coisas", conta. "Isso facilita, por exemplo, pegar o transporte público. No Brasil, todo mundo quer um carro porque o carro oferece um elemento de segurança. Aqui, mesmo tendo carro, eu uso mais transporte público", enfatiza Marcele Rask, gerente de risco do setor bancário dinamarquês.

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