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Mãe diz que pena de 18 anos é pouco para o filho que matou a irmã em SP

Mãe disse que pena imposta ao seu filho que matou a irmã é pouca - Reprodução/TV Tem
Mãe disse que pena imposta ao seu filho que matou a irmã é pouca Imagem: Reprodução/TV Tem
do UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/06/2025 18h16

A mãe da manicure morta pelo próprio irmão em agosto do ano passado, em Tatuí (SP), afirmou que a pena de 18 anos de prisão aplicada pela Justiça ao seu filho é "pouca".

O que aconteceu

Edinilson Aparecido de Lima, 48, confessou ter matado a irmã e foi sentenciado a 18 anos de prisão em regime fechado. Ele foi condenado pelo crime de homicídio qualificado pela morte de Andreza Schitini. A sentença foi proferida ontem após o réu ser submetido a um júri popular.

Réu justificou o crime ao fato de manter uma "relação conturbada" com a irmã. Durante depoimento, ele assumiu a autoria do assassinato e alegou que cometeu o crime durante uma discussão com Andreza. A promotoria rebateu Edinilson e afirmou que ele matou a irmã com requintes de crueldade.

A mãe, Erminda, e uma outra irmã de Edinilson, Jéssica, atuaram como testemunhas de acusação. Os familiares pediram Justiça e afirmaram não se conformar com o fato de o réu ter assassinado a própria irmã.

Ao fim da audiência, a mãe de Edinilson disse se sentir aliviada com a condenação do filho, embora tenha considerado a pena baixa para o crime cometido. "Estou um pouco mais aliviada. Sensação de que a Justiça foi feita, pouca, mas foi feita. Ele é meu filho também, mas nada justifica o que ele fez. Eu esperava mais [tempo de cadeia para ele]... Agora a gente espera a justiça divina", declarou em entrevista à TV Tem, afiliada da Globo no interior paulista.

Embora tenha se declarado culpado, Edinilson pode recorrer da decisão. O UOL não conseguiu localizar a defesa dele. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o crime

Andreza Schitini tinha 35 anos quando foi encontrada morta em agosto do ano passado. Na ocasião, Edinilson assassinou a irmã, enrolou o corpo da vítima em um cobertor, jogou na beira de um riacho no quintal da casa onde ela morava e cobriu com sacos de lixo.

Na época, Edinilson chegou a ajudar nas buscas para localizar o corpo de Andreza. Posteriormente, a investigação localizou imagens dele deixando a residência da vítima, quando ele confessou o crime, que teria sido motivado por questões financeiras.

Andreza Schitini trabalhava como manicure e deixou dois filhos.

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